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Jundiaí ganha Grape Valley, em busca de uma “Fábrica de…

Jundiaí acaba de ganhar a Grape Valley, uma comunidade informal atraindo pessoas que acreditam no empreendedorismo, nas startups e na inovação da região.

E como ajudar Jundiaí a juntar os interessados em inovar através de startups? Pensando nisso, um grupo de 30 startups, investidores-anjo e empresas interessadas em inovação aberta (open innovation), lançaram o Grape Valley, uma iniciativa “em rede”, informal, apartidária e sem fins lucrativos, cujo objetivo é fomentar o ecossistema de inovação, em Jundiaí.

Você sabe o que são startups?

São empresas inovadoras com foco em atender a uma dor (problema) da sociedade ou segmento de mercado, atuando de forma enxuta e acelerada, em cenários de risco ou incerteza. O objetivo de uma startup é sempre fazer algo que foge do comum e que pode assegurar bom lucro, em curto espaço de tempo, se comparado com ciclos de desenvolvimento mais longos de outros tipos de empresas.

Mas ter uma ideia inovadora não basta, explicam Alexandre Borin (CEO da Prestus), Artur Ubaldo Marques Júnior (Data Scientist da Dart Consulting) e Silvia Della Matrice (Analista de Negócios do SEBRAE), que estão no grupo, desde o início. Uma ideia só adquire valor quando bem apresentada, implementada e que ao contar uma história tenha conexão e sintonia com outras pessoas, seus propósitos e interesses.

Ter um ecossistema de apoio, indo desde o investidor-anjo, que tem interesse em conhecer às startups, até o governo que promove leis que favoreçam a empresa que está nascendo, se torna importante para guiar esta ideia e permitir à startup compreender as necessidades de seus potenciais consumidores, as oportunidades de negócios e as empresas que podem ser suas parceiras, contribuindo para um objetivo comum e maior, o de inovar.

Esta é a proposta do Grape Valley: uma comunidade que complemente e ajude a construir todo este ecossistema complexo, que favoreça a criação de muitas startups, em Jundiaí.

Em números

Segundo uma pesquisa realizada pela ABStartups sobre comunidades e inovação, 73% das startups brasileiras estão nas 10 maiores comunidades do Brasil, o que nos mostra o quanto uma identidade bem estruturada tem força para gerar e tracionar novos negócios. Algumas cidades têm comunidades incipientes e outras, já bem desenvolvidas. Por exemplo: ABC Valley (região do ABC), Sandwich Valley (Bauru), Bruto Valley (Barretos), Pamonha de Ideias (Piracicaba), ParahybaValley (Vale do Paraíba). Nossa comunidade (Grape Valley) objetiva que Jundiaí também integre este cenário de comunidades.

A palavra Grape (do inglês, Uva) é uma referência à mutação natural (inovação!) que houve, aqui em Jundiaí, quando surgiu pela primeira vez a Uva Niágara Rosada, tão consumida hoje, mas a comunidade de Jundiaí é mais amplo que isto, com foco em tecnologia, logística, inovação no comércio, serviços e outras vocações da cidade onde, apesar de todo potencial econômico, se mapeou recentemente 43 startups inovadoras consolidadas.

“Em 2022, damos início a este trabalho em rede, e atuaremos com força para gerar um impacto cada vez maior.”, afirma Alexandre Borin, um dos fundadores da comunidade Grape Valley. “Tenho certeza de que, com estes encontros itinerantes, que faremos sempre às primeiras quartas-feiras do mês, teremos muito mais startups catalogadas no próximo levantamento da ABStartups/SEBRAE”, completa Borin.

Você conhece uma Comunidade de Startup?

Quando se pensa em comunidades, os primeiros exemplos que aparecem em nossas mentes são comunidades de pessoas com interesses em comum, como comunidades e grupos nas redes sociais falando sobre cultura, esportes, produtos e até marcas. Porém, não podemos esquecer que empresas também são formadas por pessoas que têm um grande interesse em comum: o crescimento e a sustentabilidade dos seus negócios.

Também segundo a ABStartups, há cerca de 80 grandes comunidades empreendedoras. Essas comunidades se formaram como todas as outras: pessoas (empreendedores, investidores, executivos) com interesses em comum (desenvolver sua ideia/negócio), muitas vezes localizadas na mesma região, que se encontram para se apoiar e discutir tais temas.

As comunidades empreendedoras de sucesso pioneiras do Brasil foram buscar quais eram os principais fatores de sucesso dos casos mais famosos, internacionalmente, como a comunidade do Vale do Silício, de Israel e até da China. Os fatores levantados foram:

• Mercado aberto para inovação

• Talentos capacitados

• Capital disponível

• Cultura empreendedora

• Suporte de atores do ecossistema

E você, quer fazer parte de uma comunidade de inovação?

Para saber mais sobre a comunidade Grape Valley, clique aqui: https://linktr.ee/grapevalleyjundiai

Em direção à uma Fábrica de Startups:

Uma comunidade como o Grape Valley só existe porque possui empreendedores que estão empreendendo, naquele momento. Um evento de startups, seja um meetup, um talk, um workshop (a cultura empreendedora é cheia de termos em inglês, né?) só existe para e por causa de empreendedores que estão empreendendo, em diferentes momentos de sua jornada, e que precisam de ajuda, de parceiros, de clientes, para atingirem o sucesso!

Da mesma forma, só faz sentido haver uma aceleradora, uma pré-aceleradora, investidores de todo tipo e portes, se existirem empreendedores empreendendo naquele momento e com evidências de estarem fazendo seu negócio dar certo.

Ao longo do tempo, ecossistemas e comunidades se perderam, por falta de um bom volume de startups e os parceiros envolvidos neste ecossistema. Hoje, o Grape Valley se apresenta para realizar o que de fato importa: aproximar pessoas para gerar negócios. E veja, não da posição de um agente externos, mas sim comparticipantes que detém condições, capital ou simplesmente boas ideias, e que trabalham então com o mesmo comprometimento com que faz o empreendedor.

E se você quer uma comunidade de inovação e de startups forte na sua cidade, apoie e incentive outros empreendedores a focar e fazer o seu negócio prosperar. Junte pessoas de saber notório (professores e pesquisadores das faculdades e cursos técnicos da sua cidade), investidores, governo, devs (desenvolvedores) com estes empreendedores com vontade de fundar e escalar um negócio. Promova você também encontros mensais, mesmo que seja um happy-hour “para falar sobre inovação”.

O resto virá naturalmente. Eventos, aceleradoras, investidores, mídia. Todo o resto vem quando há empreendedores dispostos e ativos, quando seus negócios estão prosperando, e quando os CASES de sucesso passam a ganhar notoriedade. Um verdadeiro ciclo virtuoso.

Empreender é a melhor, a maior, e mais perene contribuição que alguém com uma boa ideia pode dar a sua comunidade e ao ecossistema no qual está inserido.

Sobre o GRAPE VALLEY

(COMUNIDADE de Startups/Investidores/Empresas interessadas em Inovação/Educação/Governo)

Encontros em local itinerante, sempre às primeiras quartas-feiras do mês.

Links de inscrição e catálogo de empresas: https://linktr.ee/grapevalleyjundiai

Texto: Márcia Mazzei

JUNDIAÍ

Termo de adesão com espaços públicos é assinado

O Campus Jundiaí deu mais um grande passo. Nesta quinta-feira (17), o prefeito Luiz Fernando Machado assinou o termo de adesão com os espaços públicos que vão incubar uma startup dentro do programa Campus Jundiaí.

Os polos de inovação do Campus Jundiaí serão: Fundo Social de Solidariedade, Paço Municipal, Faculdade de Medicina, TV TEC, Complexo Esportivo Nicolino de Lucca (Bolão), Complexo Argos, Cijun, Escola Superior de Educação Física (ESEF), Complexo Fepasa, este com dois polos: um para a Assistência Social e outro para a Cultura, e a DAE.

O Ecossistema de Inovação – Campus Jundiaí visa identificar espaços públicos e de interesse público na cidade e transformá-los em clusters de inovação, que irão se tornar um celeiro de startups no Município, desenvolvendo soluções tecnológicas e inovadoras para demandas do setor público e também para a iniciativa privada dentro de espaços públicos.

“A assinatura hoje é histórica. Iniciativas como essa são marcantes e são um legado para o futuro. Jundiaí é uma cidade com capacidade empreendedora que olha sempre para seu futuro e tem capacidade de protagonismo para ampliar seus horizontes. Estou muito orgulhoso com que tem acontecido em Jundiaí, que faz parte hoje de uma agenda nacional e internacional”, explica o prefeito Luiz Fernando Machado.

Para o gestor da UGGF, José Antonio Parimoschi, o Campus Jundiaí vai cumprir o papel de ter diversos ‘mini parques tecnológicos’ descentralizados pela cidade em diversos locais públicos. “Essa dinâmica fortalece a economia da cidade e traz a inovação para dentro deste processo de atração de investimento no setor de tecnologia. As empresas que vem para Jundiaí, além de olhar a infraestrutura da cidade, quando observarem a inovação, vão perceber que estamos oferecendo um pouco a mais”, explica.

“A partir desta assinatura, o Campus Jundiaí sai do papel e passa a ser integrado à cidade. Queremos que Jundiaí se transforme em referência na atração de startups e, assim, criamos um negócio novo para a cidade. O Campus leva tecnologia para perto das pessoas”, explica o gestor de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Cristiano Lopes.

Segundo o diretor do Departamento de Fomento à Ciência, Tecnologia e Inovação, Júlio Cesar Durante, o Campus Jundiaí vai contribuir com a cidade. “É uma Cidade Inteligente dando uma resposta e melhorando a vida do cidadão”, afirma.

A Faculdade de Medicina já conta com o Núcleo de Inovação Tecnológica “Roberto Araújo” e já tem uma startup desenvolvendo tecnologia dentro do Campus Jundiaí. “É imprescindível à medicina estar atrelada à tecnologia e a FMJ já demanda de um espaço desenvolvendo inovação”, explica Dr Evaldo Evaldo Marchi, diretor da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ).

Para Amauri Marquezi, diretor presidente da CIJUN, o Campus vai impactar a vida das pessoas. “A nossa Companhia tem o papel de fazer com que a tecnologia ajude o cidadão a ter uma vida com mais facilidades. Aproximar o poder público do cidadão, agilizar as reivindicações da comunidade e, principalmente, auxiliar a vida do munícipe se tornou nosso maior objetivo e o Campus vem ao encontro disso”, explica .

Assinaram o termo nesta quinta-feira a presidente do Fundo Social de Solidariedade (Funss), Vanessa Machado, os gestores Simone Zanotello (Gestão e Administração), Luis Cláudio Tarallo (Esporte e Lazer), – Maria Brant (UGADS), Vastí Ferrari Marques (Educação), Marcelo Peroni (Cultura), Mônica Gropelo (superintendente da TV TEC), David Poit (diretor da Esef) Walter da Costa e Silva Filho (diretor presidente da DAE), além de Amauri Marquesi e Dr Evaldo Marchi.

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Evento de startup na UniAnchieta é um sucesso

Na última quarta-feira (15/09), aconteceu o evento Poke the Sharks, onde os alunos da aceleradora de Startups do Unianchieta puderam apresentar seus modelos de startups para grandes empresários da região.

Ao longo de 2021, o Grupo Anchieta Startup foi um importante espaço de troca de conhecimentos e experiências. Os participantes se reuniam periodicamente para desenvolver seus modelos de negócios e realizar estudos de mercado juntamente com o coordenador da Startup, Fábio Lucchini.

Fábio Lucchini e Filipe Pires, diretor dos cursos de pós-graduação do Unianchieta, foram responsáveis pela condução do Poke the Sharks, realizando a apresentação de participantes e convidados.

A abertura do evento pela Diretora Acadêmica Juliana Fornari. Depois, Camilla Telles, Head de Expansão da CapTable, ministrou uma palestra sobre o Mercado de Equity Crowdfunding no Brasil.

O Poke the Sharks foi uma oportunidade de apresentar os projetos para quem tem experiência no ramo do empreendedorismo. Os “tubarões” que marcaram presença foram: Edinei Casemiro (Co-fundador do Agiliza.ai), Carlos Carbonari (Co-fundador Agiliza.ai), Guilherme Brunhole (CEO e Fundador da UAUBox), Fernando Trevisan (Presidente da SIGNA), Marcel Pratte (CEO e Fundador do Viceri Group) e Jones Henrique Martins (Gestor Adjunto de Governo – Prefeitura de Jundiaí).

Os convidados contribuíram muito com os alunos ao compartilhar suas percepções sobre cada projeto, esclarecendo dúvidas e sugerindo alternativas para otimizar as startups.

Quais foram os projetos apresentados?

No total, foram apresentados cinco projetos pela primeira turma do Grupo Anchieta Startup:

– Empreendedor Kids – É um aplicativo para geração de conteúdo educativo na área de empreendedorismo e educação financeira. Todo o processo será por gamificação, isto é, os alunos aprenderão via games que são adaptados de acordo com a faixa etária. Esse projeto é de autoria de Fernanda Affonso e Camila Molena.

– Mobile Service: Plataforma na qual prestadores de serviços podem divulgar seus trabalhos, aumentando a visibilidade e a agenda de clientes. Além disso, a plataforma também beneficia os clientes, já que reúne um grande número de serviços em um único lugar, além de trazer mais segurança no momento da contratação. O projeto é de autoria de Gustavo Malaquias.

– Realizando Sonhos: Site voltado para a área de festas. Noivas e debutantes podem encontrar profissionais para suas festas, fornecedores e empresas especializadas. O ‘‘Realizando Sonhos’’ tem como proposta ajudar noivos e debutantes em cada etapa do planejamento da festa, funcionando como uma vitrine digital, onde o cliente pode solicitar orçamentos, visitas e degustações. O projeto é idealizado por Lucas Peracini.

– Anchieta App Vet: Aplicativo para pessoas que desejam castrar seus pets. Basta acessar o aplicativo e agendar um atendimento com um veterinário que realize o serviço de castração. O Anchieta App Vet foi desenvolvido pelo Prof. Dr. Everton Lopes e Clóvis Ferraz.

– Apolo: Plataforma de gestão de projetos relacionados a educação. O objetivo é auxiliar jovens e adultos a encontrarem oportunidades na vida acadêmica: utilizando ferramentas de gestão de projetos, administração e qualidade, é gerado um passo a passo baseado no perfil de cada usuário para que ele consiga realizar objetivos relacionados a educação. É recomendada uma série de produtos/serviços que possam ajudá-lo a atingir seus objetivos com maior eficácia. “Apolo” foi idealizado por João Victor da Silva.

Como participar do Grupo Anchieta Startup?
Você é aluno do Unianchieta, tem uma ideia inovadora e gostaria de colocá-la em prática? Basta inscrever seu projeto no site https://www.anchieta.br/startup. A próxima turma será formada em breve!

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Unianchieta mostra trabalho de empreendedores para investidores

O Grupo Anchieta Startup, aceleradora de startups, apresenta nesta quarta-feira (15) cinco projetos para potenciais investidores, durante o evento “Poke the Sharks”, que terá transmissão ao vivo pelo aplicativo Zoom.

De acordo com os organizadores, durante o ano de 2021 o Unianchieta promoveu encontros periódicos para proporcionar um espaço de orientações de empreendedorismo, gestão e inovação.

Os participantes da Startup puderam aplicar os conhecimentos obtidos em seus modelos de negócios.

Depois de muita dedicação em seus projetos, eles terão a oportunidade de apresentá-los para potenciais investidores nesse evento “Poke the Sharks”, que acontecerá nesta quarta-feira, dia 15/09, às 19h.

No evento, serão apresentados cinco projetos:

– Empreendedor Kids, de Fernanda Affonso e Camila Molena;

– Apolo, de João Victor da Silva e Matheus Pereira;

– Mobile Service, de Gustavo Betim;

– Anchieta App Vet, de Clóvis Ferraz e do Prof. Dr. Everton Lopes;

– Realizando Sonhos, de Lucas Gonçalves Peracini.

Essa é uma oportunidade imperdível para todos que possuem interesse no ramo de empreendedorismo e inovação. Venha conhecer as Startups do futuro!

Haverá uma transmissão ao vivo do evento pelo Zoom.

As inscrições devem ser realizadas no site: https://hubs.la/H0XfhWX0

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Parceria entre Prefeitura e startup aproxima o agronegócio da tecnologia

Com o objetivo de levar a tecnologia para a produção rural, iniciativa conjunta da Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT), Ambev e TNC (The Nature Conservancy), promove, por meio de ações com a startup ManejeBem, a inteligência tecnológica para o desenvolvimento de comunidades de agricultores familiares. A ação faz parte do Programa Nascentes de Jundiaí.

A iniciativa promove o acesso rápido às informações referentes ao manejo de lavouras e criações de maneira sustentável, com olhar para os recursos naturais e serviços ambientais providos dentro das propriedades rurais que o programa proporciona. “Jundiaí é uma cidade inteligente e a agricultura é uma importante área para a geração de economia do município”, lembra o gestor da UGAAT, Eduardo Alvarez.

Com o ManejeBem, o foco é a facilitação da assistência técnica agrícola e a estruturação de sistemas  produtivos rurais, visando a qualidade de vida de agricultores familiares, a preservação e regeneração de ecossistemas.” avalia a CEO da ManejeBem, Caroline Pimenta.

Após receber a primeira visita da equipe técnica e o caderno de Campo que ajuda no controle da plantação, a produtora de hortaliças e ervas aromáticas Maria Teresa Staheli conta que o uso da tecnologia facilita e agiliza principalmente nos momentos em que surgem dúvidas. “O nosso dia a dia é muito dinâmico. Às vezes sentimos diferença na plantação de um dia para o outro, ter o auxílio de um técnico especializado a um toque do celular é muito interessante e promove agilidade para o produtor rural”, contou.

A inclusão da ManejeBem no programa veio em virtude das parcerias realizadas pelo Programa Nascentes Jundiaí. “A parceria com a AmBev, nos possibilitou trazer a ManejeBem com o objetivo de fortalecer as ações de assistência técnica junto aos Agricultores que participam do Programa de maneira a agregar outros benefícios sociais podendo melhorar a qualidade de vida e renda dos nossos principais parceiros, os Produtores Rurais”, disse o coordenador do Fundo de Água de SP – TNC Brasil, Henrique Bracale.

“A Ambev criou o programa Aceleradora 100+, que impulsiona startups com soluções inovadoras a desafios de sustentabilidade, exatamente para incentivar negócios como a ManejeBem, que saiu vencedora em 2018. Desde então, trabalhamos com eles endereçando nossa meta ligada à agricultura inteligente com o foco no desenvolvimento dos pequenos agricultores”, afirmou a Gerente de Sustentabilidade da Ambev na América do Sul, Mariana Appel.

O programa Nascentes Jundiaí é uma iniciativa conjunta de várias instituições, com o objetivo de implementar um modelo de Política Pública para conservação e recuperação de mananciais no município de Jundiaí. As instituições realizadoras do Nascentes são: Prefeitura de Jundiaí, TNC (The Nature Conservancy), Ambev, Coca Cola, Fundação FEMSA, Fundação Agência das Bacias PCJ e DAE Jundiaí. Juntas, formam a Unidade Gestora do Programa – UGP Nascentes Jundiaí.

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Maternidade é ponto chave para abrir próprio negócio

Nasce uma mãe, nasce uma mulher empreendedora. É fato que o empreendedorismo feminino e materno tem conquistado cada vez mais espaço no cenário brasileiro. O Brasil é o sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras, segundo levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado com 49 nações.

Uma dessas empreendedoras é Fabiana Lario, franqueada da escola de inglês Beetools Jundiaí, que abriu o primeiro negócio durante a pandemia. “Eu atuei por 20 anos na indústria quando, em 2018, a empresa espanhola para qual eu trabalhava fechou no Brasil. Neste momento, pesando os prós e contras, entendi que era hora de procurar por algo que me desse maior autonomia após a maternidade”.

Fabiana, que é mãe do Miguel, de 07 anos, queria aproveitar para acompanhar de perto o desenvolvimento do filho. Mas a rotina dos cargos que exerceu era bem puxada. “Eu nunca pensei em empreender. O universo corporativo, para mim, era sinônimo de segurança. Mas, com a maternidade e com a experiência que só o tempo nós trás, entendi que era hora de arriscar e mudar”.

A sua procura por mais tempo e flexibilidade foi o que a fez repensar a carreira corporativa. Foi quando ela descobriu a startup Beetools, que tinha o mesmo objetivo que o dela. “O empreendedorismo tem que ter um propósito. Não é fazer por fazer. E eu acredito na educação como fator transformador de vida. Hoje empreendo em um mercado promissor, e o principal: no qual eu acredito que é possível também fazer a diferença para a sociedade”.

Ela conta que, por ser seu primeiro negócio, ainda está lidando com os desafios do empreendedorismo feminino. A escola inaugurou este mês e todo processo inicial exige um foco maior de Fabiana. “Estou me dedicando integral ao negócio neste começo, o que é natural de qualquer inauguração, e acabo passando menos tempo com meu filho. Mas eu sei que é questão de tempo e logo que tudo se adaptar, vou conquistar o que tanto almejo que é aproveitar muito mais com o pequeno e, ao mesmo tempo, comandando um negócio de sucesso”, finaliza.

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Jundiaí conecta empresas, startups e instituições de ensino

Conexão, troca de experiências e a busca pela satisfação de todos os envolvidos foram os conceitos que marcaram, na manhã desta quarta-feira (23), o Café Tecnológico Especial, realizado na Incubadora Tecnológica de Jundiaí, no Retiro.

O evento fez parte da Semana Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação na cidade e foi voltado a empreendedores e estudantes, com objetivo de interligar demandas do mercado de trabalho com ofertas de cursos de graduação e soluções inovadoras de startups.

Iniciativa da Prefeitura de Jundiaí, por meio da Unidade de Gestão de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (UGDECT), o Café Tecnológico recebeu os representantes de renomadas empresas – Mahle, Siemens, Foxconn, Unimed e Klabin, entre outras – e segue até sexta-feira (25).

Para Messias Mercadante de Castro, gestor da UGDECT, o encontro não ocorreu por acaso. “Há uma demanda das empresas por profissionais com mais capacitação e esta é a visão estratégica da atual gestão de Jundiaí. O mundo passa por uma transformação inimaginável há alguns anos e, hoje, precisamos estar conectados a esta realidade”, ressaltou.

Messias lembrou que o Café Tecnológico Especial nasceu de um evento com a presença de representantes dos departamentos de Recursos Humanos de várias empresas. “Entendemos que este tipo de encontro era muito necessário. O enfraquecimento do laço entre as companhias e as universidades trouxe uma involução ao Brasil. Fazemos em Jundiaí um evento desburocratizado, aliando a demanda das empresas com as necessidades das instituições de ensino”, emendou o gestor.

Representantes das empresas tiveram a chance de fazer uma pequena apresentação aos presentes. Mário Gouvêa, diretor executivo da Faculdade Anhanguera de Jundiaí, abordou, entre outros temas, o novo curso de Odontologia oferecido pela universidade a partir deste segundo semestre. “Temos aqui a oportunidade de nos aproximar de pessoas-chave e de encurtar a distância entre as partes, obtendo resultados melhores e mais rápidos. Podemos ainda atender a uma demanda específica e a participação da Prefeitura é fundamental. É ela que ‘dá a liga’ com credibilidade ao processo”, disse Mário.

 

Busca por sinergia

Diretor de RH da Foxconn, Valdeci Besson disse que todos que frequentam eventos como o Café Tecnológico buscam a sinergia para que os benefícios sejam compartilhados. “Em nosso segmento, há a carência de profissionais de certas áreas operacionais, como na de eletroeletrônica. As empresas têm que formar estes colaboradores e esta qualificação pode demorar até quatro meses. Podemos ainda perder este profissional para o mercado. Com mais cursos, teremos mais mão de obra de bom nível a ser absorvida pelas empresas”, concluiu Valdeci.

Aluno do terceiro ano do curso de Informática Integrada ao Ensino Médio da ETEC Vasco Venchiarutti, Daniel Rodrigues também estava no café da manhã na Incubadora Tecnológica de Jundiaí, ao lado dos colegas de classe Gustavo e Matheus. “Vivemos um caminho sem volta, que é o do conhecimento tecnológico. Ele exige maior capacitação e, em eventos como esse, propiciados pela Prefeitura, podemos aprender mais e dialogar com empresas e escolas”, argumentou.

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Jundiaí tem programa de apoio a empreendedores

Empreendedores jundiaienses que ainda não se inscreveram para o Startup Sebrae SP ganharam uma segunda chance: a organização do programa prorrogou, até o próximo domingo (07), as inscrições para quem quer participar das capacitações, mentorias e networking oferecidas pela iniciativa. Informações e inscrições neste site.

Na ocasião do lançamento, em maio, o gerente do escritório regional do Sebrae-SP de Jundiaí, Thiago Farias, informou que já passaram pelo programa mais de 400 startups. “Em Jundiaí esse processo teve o pontapé inicial da Prefeitura, e com isso, queremos quebrar o paradigma de que inovação só acontece nas capitais”, afirmou.

A Prefeitura, por meio da Rede Jundiaí de Cooperação – que integra comunidade, iniciativa privada, organizações sociais e o poder público para a construção conjunta de ações e projetos em benefício do município – vem atuando para aproximar e interagir com os públicos envolvidos. O programa busca startups inovadoras, que utilizem softwares ou serviços de tecnologia da informação como ponto central do seu modelo de negócio. Além da mentoria, as selecionadas terão acesso a oficinas, workshops e acompanhamento de negócios. Já empresas que queiram ser mentoras podem entrar em contato diretamente com o Sebrae.

JUNDIAÍ

Imóvel Lab leva prêmio de R$ 10 mil no 1º…

Kauê Romero Ruaso, com a startup Imóvel Lab, é o grande vencedor do 1º Pitch Startup realizado nesta quinta-feira pela Associação Comercial Empresarial de Jundiaí no espaço recém-inaugurado, Empreendace.

O vencedor ganhou R$ 10 mil, além de seis meses de coworking no Empreendace e o registro de sua marca. Renato Xavier de Lima (Epicentro Digital) ficou em segundo lugar e Guilherme Gomes de Oliveira (C-Bier), em terceiro. Antes da apresentação dos projetos, o público assistiu a uma palestra do especialista em empreendedorismo e investidor, João Kepler, que participa de pelo menos 40 startups.

Kauê, que venceu com o projeto Imóvel Lab, uma plataforma de busca de imóveis (leilão), chegou confiante para apresentar seu modelo de negócio aos jurados da banca do Pitch Startup ACE Jundiaí. “Se a gente não acreditar que pode ganhar, não ganha”, disse, empolgado com o resultado. Seu projeto já está em fase de validação e 90% do prêmio dos R$ 10 mil serão usados para desenvolvimento e infra-estrutura.

O segundo lugar, Renato Xavier, venceu com a Epicentro Digital, uma plataforma de educação digital para adultos, que propõe conectar profissionais experientes a pessoas interessadas em receber orientações sobre novas tecnologias para produtividade, marketing e vendas. Renato trabalha no projeto desde 2016 e ficou radiante ao ouvir João Kepler pedindo para procurá-lo. “Estou super feliz! É claro que ganhar o primeiro lugar é ótimo mas o que eu mais queria era mostrar meu trabalho ao João e eu consegui.”

Guilherme Gomes de Oliveira também trabalha em seu projeto, uma panela automatizada para produção de cerveja em casa, desde 2016 e esta foi sua primeira experiência em um Pitch. “Fiquei muito satisfeito com a recepção e o feedback da banca”, disse.

A avaliação dos dez finalistas foi feita, conforme regulamento, por especialistas de diferentes áreas. Participaram da banca: Andrea Mion (Vilage Marcas e Patentes), Anderson Pires Macorin (Rede SESI-SP), João Kepler (Bossa Nova Investimentos), Leandro Silva Queiroz (Sebrae-SP), Marcel Pratte (Grupo Viceri) e Messias Mercadante (Prefeitura de Jundiaí).

Guilherme, que toca a C-Bier com o especialista em qualidade, Paulo Ferreira, disse que vai aproveitar todas as dicas da banca para aperfeiçoar seu modelo de negócio. Uma delas veio de Marcel Pratte. “Ele orientou que para a fidelização do cliente temos que focar no resultado que a panela oferece e não com a venda do produto.”

E estas dicas são valiosas em um pitch, segundo João Kepler. Ele, que elogiou a iniciativa da Associação Comercial em realizar o evento, disse que em todo pitch tem que ter vencedor. Mas o mais importante para as startups é a participação. “A startup recebe o feedack da banca e, se for inteligente, pega aquilo e faz adaptação.”

Além dos três premiados, também apresentaram projetos Doraci Aleixo Maciel (Rosa Selvagem), Orliudo Ribas Gobim (Imusico), Rafael Esposto (Click 190), Linecker Scarpelli (Tickty Party), Rafaela Santos (Ecdise), Joceli Saraiva Souza (Jus Direct) e Elio Silva (Projeta.se), que receberam da patrocinadora, Proseftur, os livros “Gestão do Amanhã” e “Pense Dentro da Caixa”.

Empreendedorismo e startups
Antes da avaliação dos projetos, João Kepler conversou com o público presente por mais de uma hora e falou sobre inovação, contou como perdeu vários negócios, venceu desafios, aprendeu e se transformou em um dos maiores investidores em startups do país.

Deu dicas para investidores e para quem está iniciando no mundo do empreendedorismo e das startups. Disse que os projetos devem ter propósitos definidos e ter alguns itens fundamenteis, entre eles: recorrência, ser essencial para alguém, ter nicho específico definido e ser um projeto escalável, ou seja, quando é possível aumentar o faturamento sem ter que aumentar a infra-estrutura proporcionalmente. “A primeira coisa o empreendedor deve se perguntar é o por que fazer”, disse. “A partir daí percebe-se o que não quer, porque ele tem que fazer o que gosta. E nessa lógica toda descobrir a solução para um problema.”

Após o anúncio do resultado, João elogiou a iniciativa da ACE Jundiaí e afirmou que gostou muito dos projetos apresentados, sinal de que a cidade está evoluindo num plano de crescimento de startups. “Gostei da iniciativa da Associação Comercial e gostei de ver empresários se relacionando com as startups e empresários na banca. Vendo este conjunto, percebo que Jundiaí está no caminho certo.”

Este é o objetivo do evento realizado pela ACE Jundiaí, segundo o presidente, Elton Monteiro. É ajudar os empreendedores a se renovarem e a encontrarem novos caminhos. “Como entidade quase centenária, temos o desafio de se renovar. Pegando o viés das startups é possível promover mudanças de comportamentos.”

O evento foi realizado pela ACE Jundiaí, com patrocínio da Proseftur, Vilage Marcas e Blob Web, e apoio do Sebrae, Prefeitura de Jundiaí, Anhanguera e Senac.