Prefeita de Jarinu anuncia “rombo” de R$ 46 milhões
Sem nenhum tostão no banco e no caixa da Prefeitura Municipal. Dessa maneira a prefeita Eliane Lorencini recebeu a notícia da secretária de finanças da Prefeitura de Jarinu, Marilsa Lorencini, e do contador Sandro Cazella, nessa primeira semana de mandato. A dívida chega à casa dos R$ 46 milhões, que foi verificado até o momento, e mostra o quanto a Prefeitura esta em calamidade financeira. É uma triste realidade.
O valor ultrapassa mais de cinco meses de efetivo trabalho da Prefeitura, e com esse dinheiro poderiam ser executadas várias obras, mas o Executivo ficará impedido de investir em algumas obras para poder pagar a dívida. Todo esse montante poderá levar 60 meses, quase cinco anos, para ser quitado, incluindo dívida com a Previdência, que não foi paga, o chamado INSS.
“Durante esses primeiros 20 dias de gestão o primeiro passo será pagar os servidores municipais, entre eles os da Educação que, nesse período, estão em férias e não receberam. É dramático e vamos nos empenhar para sermos o governo com qualidade no investimento do dinheiro público”, disse Eliane Lorencini.
A Prefeita destacou, também, que durante o processo de transição, garantido por Lei, questionou várias vezes a gestão passada sobre a possível dívida que ficaria e nunca falaram desse montante. “Falavam de algumas dívidas com fornecedores, mas que é normal ficar de uma gestão para outra, agora não pagar os salários, que lutam diariamente para manter a cidade funcionando, é faltar com amor ao próximo”.
A nova Prefeita também determinou aos secretários que chamem os fornecedores para renegociar as dívidas e deixar a máquina pública rodando, uma vez que não pode bloquear os serviços. “Temos creche atendendo nossas crianças, eles precisam se alimentar, os funcionários precisam receber. Estamos correndo contra o tempo para conseguirmos dinheiro e quitar, nesse instante, parte da dívida, além de regularizar os contratos que estão em vigência, para que continuem fornecendo, uma vez que os pagamentos não foram liberados”.