O Museu Histórico e Cultural (Solar do Barão) recebe a tradicional exposição de presépios. A mostra segue aberta para visitação até o dia 6 de janeiro, com o horário estendido de visitas, durante a semana, das 10h às 21h, e aos sábados e domingos, das 10h às 16h.
Fazem parte da exposição centenas de presépios e mini-presépios, de mais de 50 expositores e colecionadores, espalhados pelo Museu e jardins do Solar. São instalações de diversos materiais, do tradicional até de materiais recicláveis, pano, crochê e bucha vegetal, também com inspirações das mais diversas, entre as bonecas africanas “abayomi”, tipos andinos e cultura ortodoxa, além de maquetes de cidades, tabuleiro de xadrez e trabalhos das artistas do programa “Jundiaí feito à Mão”.
Também marcam presença estátuas de São Francisco de Assis, supostamente a primeira pessoa a ter montado um presépio, ainda no início do século 13. Durante a exposição, um presépio vivo, com atores encenam a cena natalina nos jardins, interagindo com os visitantes.
O gestor da Unidade de Cultura (UGC), Marcelo Peroni, ressalta o caráter democrático da exposição. “Anualmente o Museu realiza esta exposição, que inclui deste as obras mais clássicas até de outras inspirações e linguagens. Vale destacar a participação de pessoas de todas as idades, de coletivos culturais, escolas públicas e colecionadores, que contribuem para uma montagem capaz de agradar todos os gostos”.
O diretor do Departamento de Museus, Paulo Vicentini, resgata as origens da exposição. “Em Jundiaí a tradição da exposição de presépios surgiu em 1978, durante a Festa da Uva e, de lá para cá percorreu diversos espaços da cidade, até chegar ao Solar, em 1997. Externo a minha homenagem à Maria Cristina Castilho de Andrade e ao Sebastião Maia, grandes incentivadores da montagem”.
Anna Beatriz Cassimiro, de dez anos, de Várzea Paulista, levou a família toda para prestigiar o presépio que ela montou. “Viemos à exposição ‘Alagoas: linguagens, artes e cores’ e ficamos sabendo que a montagem da mostra de presépios era aberta à população. Como a Anna Beatriz queria fazer algo que surpreendesse a expectativa e conversasse com a atualidade, ela escolheu misturar elementos e fazer uma homenagem ao apresentador Gugu Liberato”, explica a mãe Daniele Bianchin.
Fernanda Masotti, diretora da Escola Estadual Maria Jose Maia de Toledo, do jardim São Camilo, foi conferir o trabalho dos alunos da escola, dispostos no novo corredor de exposições do Museu. “Estas obras são resultados do belo trabalho dos alunos de período integral, que transformaram em vitrais de plástico a cena natalina”.