Um motorista procurou a Polícia Civil de Jundiaí para prestar queixa contra um vendedor de água que o abordou no semáforo, na rua Zacarias de Góes, no Centro da cidade. O vendedor ofereceu uma água gelada por R$ 5,00 e disse que o pagamento poderia ser feito em cartão, na maquininha.
Quando o motorista passou o cartão, ao invés de digitar a quantia de R$ 5,00, foi colocado o valor de R$ 3 mil. A vítima só descobriu depois de algum tempo, ao consultar o extrato.
A queixa foi feita no 1º Distrito com o agente Xororó da Polícia Civil e delegado Antônio Dotta Júnior.
Esse golpe é semelhante ao dos entregadores de mercadorias que trazem a maquinha até o cliente.
No caso dos aplicativos, o Procon-SP tem exigido que as empresas se responsabilizem pelos danos causados às vítimas. Mas as operadoras de cartões de crédito entendem que a falha foi do usuário, uma vez que forneceu a senha pessoal para pagamento.
Esse tipo de golpe tem originado muitos processos na Justiça.