Faleceu na madrugada deste sábado (03) a professora jundiaiense Nancy Cury, esposa do delegado Fernando Cury. Ela tinha 77 anos e há cinco lutava contra o câncer no pulmão.
A professora Nancy era talentosa, de um conhecimento profundo e lecionou na Escola Leonardo da Vinci.
O advogado João Carlos Martinelli lembra da professora e destaca: “Sua atuação em prol da Educação foi marcante. Meus filhos mais velhos foram seus alunos no Colégio Leonardo da Vinci. Dotada de grande cultura, tinha paixão pelo magistério. Que Deus a receba de braços abertos e fortaleça seus familiares pela dor da perda.”
Telma Giassetti comentou: “Grande educadora, de muitas gerações aqui em Jundiaí. Mulher batalhadora em todos os âmbitos da vida. Meus sentimentos a família e aos amigos”.
Célia Nacarato comentou: “Descanse em PAZ, querida mestra, Nancy Cury!
Aprendi muito com ela, no Instituto de Educação e depois no Colégio Técnico de Enfermagem, qdo funcionava na Faculdade de Medicina de Jundiai! Obrigada por tudo, vá na LUZ e na PAZ do Senhor!”
Washington Simões definiu: “Uma perda lamentável para a Educação jundiaiense. Foi e sempre será uma referência para todos que militam na área. Meus sentimentos à família e aos amigos.”
Virginia Fernandes lembrou da professora: “Adeus a minha querida professora com quem aprendi a valorizar a poesia e a literatura. Sinta se abraçada. Muita luz.
Mensagem
A professora Nancy deixou a última publicação em sua página do Facebook com uma mensagem, dem 1 de dezembro de 2017, no início de seu tratamento:
“Nem sei se mereço tantas demonstrações de amor, carinho, amizade que recebi no dia de meu aniversário! Somente exerci, na vida que me foi concedida, o papel de filha, neta, sobrinha, prima, amiga, aluna (toda a vida), namorada, noiva, esposa, mulher, cunhada, tia, avó, professora e tantos outros… Tenho consciência de que fiz o melhor que pude fazer. O ideal, o sonhado … ainda não. Quem sabe numa outra vida se ela houver? Em processo de imunoterapia, que coincidiu exatamente com o aniversário, não pude agradecer-lhes a todos. Faço-o agora e sei que não completamente.
“Tudo que faço ou medito / fica sempre na metade. / Querendo, quero o infinito, / fazendo, nada é verdade. (Fernando Pessoa / ortônimo).
Obs. – Talvez, encontrem algum defeitinho nessa quadra pessoana. É que do alto (ou baixo?) dos meus 74 anos, confiei na memória. Acho que posso, não?”