Ciclistas superam desafios no DESC MTB, realizado na região de Jundiaí

21/09/202122/09/2021 admin 1447 Viewsciclismo, DESC Jundiaí, Mountain Bike

As trilhas e montanhas da região de Jundiaí foram o palco para a competição DESC MTB (Desafio Entre Serras e Colinas), que foi completado neste mês de setembro e atraiu centenas de atletas.

A 8ª edição foi finalizada no último sábado (18) e atraiu 208 inscritos, sendo 40 mulheres. “Não se trata de uma competição, mas uma prova para superar desafios”, resume o organizador Alexandro Stephanin, de 46 anos, que é responsável por mapear todos os caminhos do DESC.

O DESC 2021 foi dividido entre os desafios de 90 e 125 km, entre homens e mulheres. Os percursos mapeados pela organização passou por entradas de terras e trilhas entre Jundiaí, Campo Limpo Paulista, Jarinu, Atibaia, Mairiporã e Francisco Morato.

Para se ter ideia da dificuldade do desafio, o percurso com 90 km possui cerca de 2.100 metros de elevação. Já o percurso de 125 km, contou com aproximadamente 3.300 metros de elevação, ou seja, muita ladeira. “Quando faço o trabalho de mapear os caminhos procuro sempre lugares novos, que exigem muita superação dos ciclistas, mas também que proporcionam um visual lindo de nossa região”, destaca Stephanin, que mora em Jundiaí atualmente.

A organização comemora o sucesso do evento, que conseguiu tornar a competição em uma oportunidade para os participantes superarem desafios. “Criamos um evento para o entretenimento e competição, mas atingimos um nível inimaginário, onde as pessoas costumam mudar a forma de ver a vida após concluir o desafio”, diz emocionado o organizador.

O modelo de competição irá se expandir para as montanhas em Minas Gerais. No final de outubro, será realizado o projeto piloto DESC Extremo, na cidade de Extrema, apenas com competidores convidados.

Nova estratégia

Até 2020, o DESC consistia de um evento único no ano, porém com a pandemia a organização resolver inovar para garantir a segurança dos atletas.

Neste ano, o desafio contou com as etapas preparatórias, chamadas de PFB (Pra Ficar Bruto), com média de 70 a 90 km a cada etapa. Em cada etapa concluída, o ciclista recebeu uma medalha, que no final se transformou em uma mandala em forma da coroa da bicicleta. A peça final era a parte do meio que representou a o desafio principal.

Além disso, os três primeiros colocados em cada percurso ganharam troféus, além das camisas para os primeiros de Rei e Rainha do DESC. Também houve sorteio de diversos brindes das marcas parceiras do evento.

“Com a pandemia, resolvemos dar mais liberdade para os atletas e criamos o PFB, onde cada ciclista podia fazer o seu próprio horário de largada, sem limite de tempo”, explica o organizador, que utiliza o aplicativo Strava, como sistema de navegação e validação de conclusão do desafio.