Jovem relata “golpe do cheiro” em carro de aplicativo
Uma jovem de 27 anos, de Várzea Paulista, prestou queixa na Polícia da tentativa do “golpe do cheiro” no interior de um carro de aplicativo.
Ela disse que pediu uma viagem de cerca de 3 quilômetros.
Apesar do percurso curto, ao entrar no veículo sentiu um odor estranho ao se sentar atrás e começou a perder os sentidos.
Aos poucos começou a ficar “sonolenta”. O motorista usava máscara e borrifou algo em sua direção, o que a deixou com visão turva e a garganta foi se fechando.
Ela conta que o condutor do veículo tentou mudar o caminho, mas ainda estava consciente e o fez seguir em direção do seu bairro.
Ela conta que a viagem durou 13 minutos, mas poderia ter ocorrido algo pior.
“Ele trancou as portas, mas consegui abrir e fui conversar com uma pessoa que estava parada. O motorista imediatamente fez manobra e foi embora”, disse aos policiais.
Ela passou os dados do motorista para o aplicativo e para a Polícia.
Casos semelhantes
Uma outra jovem que pediu viagem para Campinas, também relatou que havia algo de estranho com o motorista de aplicativo. Durante a viagem ele parecia muito estranho e sentiu odor forte dentro do veículo, achando que era de algum entorpecente.
Ela conta que ficou desesperada durante a viagem e achava que não chegaria ao destino.
De acordo com o site UOL, também há relatos de situações semelhantes no Grande Recife e em outras partes do País.
A empresa de aplicativo diz que analisa cada caso e colabora com a Polícia.
A Associação dos Motoristas de Pernambuco disse ao UOL que há desinformação sendo veiculada nas redes sociais.
Que não há provas das supostas vítimas e em alguns casos exposição dos motoristas, “o que caracteriza crime de calúnia contra esses profissionais”.
A Associação diz que no Rio Grande do Sul uma denúncia foi arquivada pela Polícia por falta de provas.
A orientação da Associação é para que os motoristas gravem as conversas durante as viagens.