O caso do marido que matou a esposa por esganadura, na rua Guará, no Jardim América 3, em Várzea Paulista, surpreendeu os investigadores da Polícia Civil.
Além de provocar a morte da esposa, o companheiro dela viveu normalmente a sua rotina desde quarta-feira, dia 14, até a manhã deste sábado (17), quando resolveu ir até a Companhia da Polícia Militar comunicar o crime.
Os policiais que estavam de plantão também ficaram surpresos com o relato do autor.
Orientado por um advogado criminalista, ele só comunicou o fato depois de passarem mais de 48 horas do flagrante.
Leitores do “Jornal da Região” relataram que viram o homem tendo uma vida normal, como se nada tivesse acontecido, inclusive indo a um bar tomar cerveja.
Em depoimento ao delegado Ruiter Martins da Silva, o autor disse que matou a esposa por violenta emoção, ao descobrir que foi “traído”.
Após discussão, ele matou a esposa por esganadura, deixando-a em casa, coberta com um cobertor.
Os policiais militares de Várzea Paulista contam que quando entraram na casa encontraram o corpo de Karen Fernanda da Silva Braganceiro, de 32 anos, em estado de decomposição, com odor muito forte.
O delegado Ruiter requisitou a presença de peritos da Polícia Científica e a remoção do corpo ao Instituto Médico Legal (IML) de Jundiaí, para exames necroscópicos.
Agora, familiares da vítima devem providenciar o sepultamento da mulher.
O delegado pediu ao juiz do Plantão Judiciário de Jundiaí a prisão temporária do autor.
Até o fechamento dessa matéria a Justiça ainda não tinha analisado o caso.