Um dos nomes indicados para estar à frente do diretório municipal do Partido Social Liberal (PSL), Marcus Dantas, solicitou a colaboradores de sua campanha para deputado federal, no ano passado, que transferissem valores para a conta corrente de seu tesoureiro. As informações são da revista Época. A reportagem é de Natalia Portinari.
De acordo com a publicação, a mensagem foi distribuída pelo auditor fiscal via WhatsApp. Dantas não foi eleito e afirmou ter contraído dívida da campanha no valor de R$ 26 mil. Porém, no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a prestação de contas do então candidato não indica a existência de dívida. A campanha arrecadou um total de R$ 125 mil e teve gastos informado de somente R$ 18,9 mil.
“Pedir para botar dinheiro na conta do tesoureiro é uma arrecadação ilícita”, afirmou o advogado eleitoral, Marcellus Ferreira Pinto. “É caixa dois e pode configurar até outro tipo de crime eleitoral. Quem tem que arcar com a responsabilidade da dívida é o candidato ou o partido, pelas formas previstas em lei”, declarou à Época.
À reportagem da revista, Dantas afirmou que o pedido de ajuda se deu para saldar dívidas de cunho pessoal, uma vez que ficou seis meses afastado do trabalho por conta da campanha política.
Um dos representantes do PSL em Jundiaí disse que o partido ainda não tem diretório definido no município.