GERAL

Sesc Jundiaí apresenta novo clube de leitura

No dia 26/3, às 15h, a biblioteca do Sesc Jundiaí acolhe o primeiro encontro de um novo clube de leitura: Naquele instante, naquela estante. O projeto acontece presencialmente e é distribuído em três encontros nos quais serão analisadas obras literárias escritas por mulheres, com curadoria do escritor Marcelino Freire e mediação de Marina Farias. O clube é uma ótima para reunir pessoas que gostam de ler e falar sobre literatura e também para quem despertar o hábito da leitura. Para participar, basta garantir a inscrição pelo endereço: https://inscricoes.sescsp.org.br/online/#/inscricao

A partir de um instante simultâneo entre dois livros, lançados em um mesmo ano, Marcelino traça um paralelo entre obras que já nasceram igualmente grandes. Obras que hoje têm um lugar garantido na estante de clássicos de nossa literatura e que reforçam o poder de autoras que faziam a sua estreia já de forma original e pulsante, abrindo caminho para muito do que se vê hoje produzido no Brasil.

No primeiro encontro, de uma série de três, vamos debater sobre “Água Funda”, livro da paulista Ruth Guimarães lançado em 1946.

Água Funda, de Ruth Guimarães
No instante em que Guimarães Rosa estreava na literatura com o livro de contos “Sagarana”, naquele mesmo ano de 1946 uma escritora, por sinal interlocutora e amiga do autor mineiro, lançava um romance inventivo e também representativo de uma fala brasileira. O romance é o “Água Funda” – da paulista Ruth Guimarães -, que está disponível para empréstimo na Biblioteca do Sesc.

Marcelino Freire
Nasceu em 1967, em Sertânia, PE. É conhecido por suas obras, constantemente adaptadas para o teatro, e por sua atuação como professor de oficinas de criação literária, além de produtor cultural. Vive em São Paulo desde 1991. Escreveu, entre outros, “Contos Negreiros”

(Editora Record, 2005), com o qual foi vencedor do Prêmio Jabuti, livro também publicado na Argentina e no México. Em 2013 lançou, pela Editora Record, o romance “Nossos Ossos” (Prêmio Machado de Assis), também publicado em Portugal e ainda na Argentina e na França. É o criador e curador da Balada Literária, evento que acontece desde 2006 em São Paulo. Em 2018, lançou o livro “Bagageiro”, reunindo o que ele chama de “ensaios de ficção” (Editora José Olympio). Recentemente lançou o “Ossos do Ofídio”, com ensaios breves a partir do seu blog homônimo, pelo selo BALADEYRA. No mês de novembro de 2021 saiu uma “Seleta” com contos de sua autoria, escolhidos por ele, via Editora José Olympio.

Marina Farias
É uma jovem escritora de conto, crônica e poesia, nascida em Nilópolis, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. Apaixonada por literatura desde a infância, estudou Letras pela UFRJ entre 2010 e 2014, mas, se mudou para São Paulo no início de 2015, buscando oportunidades melhores na área. Atualmente, mora em Jundiaí, cidade onde vem se dedicando cada vez mais ao desenvolvimento de seu estilo literário e onde transformou o poema “Oyás, Mães do Vento” numa vídeo-performance, exibida através das plataformas online do Sesc Jundiaí. Além disso, seu conto “Pássaro Negro”, foi uma das 44 histórias selecionadas pela editora Oralituras para compor a coletânea Escritas Femininas em Primeira Pessoa de mulheres negras e indígenas, enquanto os versos de “The words I wrote for you” fazem parte do livro Poetas Negras Brasileiras, organizado por Jarid Arraes e publicado pela Editora de Cultura em 2021. Marina tem como suas maiores fontes de inspiração o amor, a ancestralidade e a multiplicidade cultural da sociedade brasileira.

Serviço
Clube de leitura Naquele Instante, naquela Estante com Marcelino Freire e Marina Farias
Primeiro livro (disponível para empréstimo): Água Funda, de Ruth Guimarães
Para participar: https://inscricoes.sescsp.org.br/online/#/inscricao
Biblioteca
Classificação: livre Grátis

O que é necessário para acessar a unidade:
Pessoas com mais de 12 anos deverão apresentar comprovante de vacinação contra covid-19, evidenciando duas doses ou dose única. O comprovante pode ser físico (carteirinha de vacinação) ou digital e um documento com foto.

O uso da máscara é obrigatório durante a permanência na unidade.

Crianças de 5 a 11 anos também devem apresentar o comprovante evidenciando uma dose (conforme calendário do município)