Polícia Civil faz reconstituição do caso de jovem morto por tiro acidental da PM
O delegado de Várzea Paulista, Rafael Diorio Costa, comandou na madrugada desta quarta-feira (01) a reconstituição da ocorrência envolvendo policiais militares do 49º Batalhão na rua Tambaú, na Vila Real, que terminou com a morte do jovem João Henrique de Sousa Gonçalves, de 20 anos, baleado com um tiro de pistola.
No sábado, dia 21 de janeiro, durante uma tentativa de abordar quatro suspeitos em uma barricada na rua Tambaú, o policial militar envolvido na ocorrência disse que tropeçou nas escadas e sua arma disparou acidentalmente.
Posteriormente ficou sabendo que havia um morto e se apresentou ao comando da PM, sendo recolhido ao Presídio Romão Gomes.
O delegado Rafael Diorio Costa, da Polícia Civil de Várzea Paulista, requisitou ao 49º Batalhão a participação dos dois policiais que atenderam a ocorrência na noite dos fatos e de testemunhas, para a reconstituição realizada nesta madrugada.
O objetivo foi definir onde estava cada uma das pessoas, como foi a dinâmica da ocorrência e comparar com os lados produzidos pela Polícia Científica.
No final tudo será encaminhado ao Fórum de Várzea Paulista, para análise do Ministério Público e se for o caso o juiz pode encaminhar o caso para Júri Popular.
A ocorrência ganhou grande repercussão.
A família de João Henrique condenou a ação policial e pede Justiça.
Os colegas do policial militar contaram ao “JR” que o soldado tem três anos na corporação, é super dedicado ao trabalho de segurança pública e acreditam mesmo na versão de disparo acidental.
O delegado quis realizar a reconstituição durante a madrugada para evitar aglomerações na região e também verificar onde estava cada um dos presentes na noite dos fatos.
A reconstituição serve muitas vezes para tirar dúvidas que possam existir no processo criminal.