Golpes na venda de veículos voltaram (com força total)
Quem pretende comprar um veículo precisa fazer negociação presencial, consultar a documentação junto aos escritórios de despachantes com a numeração do chassi em mãos, antes de entregar qualquer dinheiro. Também deve se certificar de que o vendedor é quem está apresentando o veículo, não havendo intermediários (golpistas).
A Polícia Civil voltou a registrar elevado número de boletins de ocorrências de vítimas de golpes na comercialização de veículos, na região de Jundiaí.
Como é o golpe
O golpista está clonando anúncios de veículos nas redes sociais, inclusive com as mesmas fotos publicadas pelo vendedor (verdadeiro).
Depois, quando há algum interessado, inventa histórias, de que a pessoa que vai mostrar o veículo (vendedor verdadeiro) lhe deve dinheiro e o pagamento tem de ser feito para ele (golpista).
O vendedor (verdadeiro) até leva o veículo em determinado local conforme combinado (com o golpista).
O comprador, acreditando que está negociando com o detentor da propriedade (golpista), faz as transferências de dinheiros.
Mas, na hora de retirar o veículo e fazer a transferência em Cartório, descobre que é golpe.
Às vezes, até o golpista liga para a vítima, falando para não perder tempo de ir até o endereço indicado.
O vendedor cai em golpe junto com o comprador.
Última vítima
Nesta segunda-feira (29) um morador de Jarinu chegou a pagar a quantia de R$ 17 mil por uma moto que viu anúncio no Facebook.
O vendedor (golpista) disse que tinha recebido a moto como sorteio e estava vendendo. Mas depois de tudo, a vítima descobriu que caiu em golpe.
O delegado Marco Antônio Ferreira Lopes, do 1º Distrito Policial, determinou ao agente Xororó para encaminhamento da ocorrência para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
Na semana passada outra vítima chegou a “dar” R$ 23 mil na compra de um carro. Mas o vendedor disse que estava negociando com um intermediário, sem saber que era golpe.
A Guarda Municipal de Jundiaí também divulgou vídeo alertando a população sobre a compra de veículos “mais baratos”. Uma mulher do Jardim Santa Gertrudes comprou carro roubado, dublê, com documentos falsificados. Ela vai responder processo pela receptação do veículo.