Trabalhadores da Krupp entram em Estado de Greve
Os 1.700 trabalhadores da metalúrgica thyssenkrupp, em Campo Limpo Paulista, estão em estado de greve. A negociação por videoconferência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Campinas não teve acordo.
O presidente do Sindicato, Eliseu Silva Costa, disse que ocorreram manifestações de duas horas em cada turno entre os dias 11 e 16 de setembro, na tentativa de negociar com a empresa. Mas não teve resultado.
O Sindicato pleiteia manutenção de cláusulas trabalhistas, que teriam sido suspensas pela empresa, que alegou fim do acordo. “A multinacional tem 72 horas para apresentar um posicionamento”, comentou o sindicalista.
Fim de acordo de 30 anos
Durante a assembleia, o Sindicato expôs as alternativas que foram apresentadas na audiência. A principal proposta dos sindicalistas é a renovação do acordo de revezamento, modelo anterior aplicado pela empresa há 30 anos. Caso a empresa rejeite a proposta, o Sindicato está sugerindo um novo regime de turnos alternados, que consiste em revezamentos semanais nos turnos da manhã e da tarde e revezamentos mensais no turno da noite.
“Aos trabalhadores que atuarem no sistema 3X3, 3X1 e 5X1, sugerido pela thyssenkerupp, o Sindicato está propondo o adicional de 20% do salário nominal, com revezamento de turno no final de cada ciclo. Vale ressaltar que neste formato os trabalhadores vão atuar nos finais de semana e feriados”, disse o sindicalista.
As propostas do Sindicato tiveram apoio unânime dos trabalhadores presentes na assembleia.
“O posicionamento dos trabalhadores foi apresentado. Agora, a thyssenkrupp vai fazer a parte dela. Pedimos que os trabalhadores permaneçam mobilizados, o Sindicato continuará à disposição de todos. Nós só vamos assinar um acordo se tivermos a aprovação dos trabalhadores”, declarou Eliseu Silva Costa, presidente do Sindicato.
Resposta da Empresa