O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse em entrevista para jornalistas que discutiu nesta terça-feira (13) algumas medidas para evitar a propagação do Coronavírus no transporte coletivo no País. Em Jundiaí já foram realizados testes rápidos na população, no ano passado, como na foto no Terminal Central. Algumas cidades do Interior do Estado adotaram uso de pulseiras para identificar quem tem Covid e a pessoa não pode usar transporte coletivo ou espaços públicos.
A Artesp já chegou a limitar número de passageiros na linha de Campo Limpo Paulista para Jundiaí, fazendo os usuários em excesso descerem dos coletivos, para circularem com número menor de pessoas. Mas a medida não deu certo, porque houve muitas reclamações de pessoas que perdiam horário de trabalho.
Além das medidas ligadas à vacinação, o ministro também citou em encontro nesta terça com a intenção de fazer uma espécie de “protocolo sanitário” contra a Covid em transportes públicos.
De acordo com a equipe da pasta, a ideia é que a medida indique uma orientação a esses locais.
“Estamos discutindo qual o melhor formato, talvez uma portaria conjunta com o Ministério de Desenvolvimento Regional, por ser uma das pastas responsáveis pelo assunto, ou um manual, mas lembrando que é em caráter orientativo, porque o governo federal não tem como determinar regras em transportes urbanos”, disse o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz.
Segundo ele, uma das medidas que podem ser incluídas como sugestão no protocolo é o uso de testes de antígenos, que são considerados mais rápidos em comparação ao PCR, modelo tido como padrão-ouro para a testagem.
O jundiaiense e ex-vereador de Jundiaí, Alexandre Rossi, o “Ferrinho”, que reside em Dublin, na Irlanda, disse que a solução encontrada para o transporte coletivo por lá foi operar com 25% da capacidade assentos, “uso obrigatório de máscara e janelas sempre abertas para minimizar os riscos de contaminação e propagação do vírus.
Para colocar mais ônibus nas ruas, com menor número de passageiros, a tarifa ficará mais cara e alguém tem que pagar a conta. Ou a Prefeitura precisa aumentar o subsídio.
Na Irlanda, que decretou vários lockdown desde dezembro, assentos são limitados