Escrivã Jennifer diz que a mulher deve ser respeitada sempre
A escrivã da Polícia Civil de Jundiaí, Jennifer Openheimer, comemora esse Dia Internacional da Mulher como uma data em que todos devem lembrar que as mulheres precisam ser respeitadas sempre.
Jennifer é escrivã da Polícia Civil de Jundiaí desde dezembro de 2019.
Ela trabalhou na Delegacia da Mulher de Jundiaí por 2 anos e 5 meses e atualmente está no 7º Distrito Policial.
O que te chama mais atenção na carreira?
O que mais me chama atenção na carreira de Escrivã é a possibilidade de traduzir sentimentos e emoções, descrevê-los com a finalidade de contribuir com a buscar da verdade no âmbito da investigação policial.
E quais casos que te marcaram mais?
Na Delegacia da Mulher pude trabalhar com vários casos envolvendo violência doméstica e também sexual, principalmente contra a criança e ao adolescente. Um caso marcante retrata um tio, que abusou sexualmente de três sobrinhas menores de idade. Uma delas engravidou, foi feito o exame de DNA e a criança era filha do tio, agressor. A convivência entre eles continuou e o tio, ora pai da criança, também estuprou o próprio filho, fruto de um estupro anterior.
Quais são os desafios para uma mulher na Polícia?
Acredito que o grande desafio para mulher na polícia é lidar com os julgamentos de terceiros, por acreditarem que a mulher é sexo frágil, a mulher não é capaz, a mulher não tem autoridade, a mulher não pode ter “profissão de homem”. Sim, nós MULHERES, temos potencial e podemos estar onde nos faz bem, somos independentes e devemos ser livres de qualquer preconceito, discriminação e violência.